MUSICA NOVA DO METALLICA

se você procurar no youtube, vai conseguir ouvir algumas musicas do album novo do Metallica (muitas delas são falsas!)
eu estou ouvindo uma faixa possivelmente chamada: DEATH IS NOT THE END
vou postar uma entrevista que eu retirei do orkut, falando sobre o novo album! é bem interessante e vale MUITO a pena ler:

05 de junho de 2008

A Classic Rock estava entre os jornalistas de rock selecionados para ter um gostinho do novo álbum do Metallica ontem. No momento sem título, o novo disco da banda foi apelidado pela gerência como "Nove épicos e uma música". Nós ouvimos seis delas - sem mixagem e todas sem nome (nós chutamos alguns dos título em nossa faixa a faixa, abaixo).

A Classic Rock foi uma das poucas revistas a dar ao último álbum da banda, St. Anger, um review ruim quando saiu, onde Philip Wilding deu um 2/5. "É um monte de coisas sem sentido, do começo ao fim basicamente", ele escreveu. "Esqueça nuâncias ou sobriedade - ou o Metallica, por assim dizer - isto é um dos últimos heavy metals pulverizados em uma risível papa que deve tanto a deviação do rock nos últimos três anos quanto ao crédito lendário que o Metallica construiu e cultivou desde os anos 80. Isto, você deve imaginar, deve ser o som de uma crise de meia idade..."

O documentário do ano seguinte, Some Kind of Monster, deixou os fãs ver exatamente isso - o derretimento criativo e pessoal que ocorreu durante o processo criativo.

Então o novo álbum é o som de heróis vencedores? Ou só o som de alguns multi-milionários com uma franquia a ser explorada? Ele tenta tanto agradar - ou é o som de uma banda que sabe que eles têm tudo a provar e que o ano é deles para ser conquistado?

Talvez seja o triunfo de vender vários milhões que fará com que eles toquem um pouco nas rádios sem recorrer a algum estilo a la Chili Peppers. Talvez seja a reconstrução de glórias passadas. Talvez seja tarde demais. Ou talvez seja alguns mestres do metal mostrando ao jovens aspirantes como fazer isso (com riffs e solos, e sabe, cantar - não rosnar).

As letras são o trabalho de um bobo de meia idade com um dicionário de rimas? Ou elas são o trabalho de titãs do thrash que acharam uma voz e criaram músicas intensas que se encaixam para estes tempos intensos?

O júri está solto até que possamos passar algum tempo com o álbum. Até lá, isto é o que ouvimos...

Faixa um - (título provisório "Flamingo")

Abre com um riff de guitarra calmo, uma leve reminiscência de Sandman, uma imensamente longa introdução antes que entre o rouco e patentiado "três quatro" de Hetfield e transforme em um bombardeio de riffs thrash a la Slayer.

O som da bateria está infinitamente melhor que de St. Anger. Inclui uma quebrada séria com wah-wah e vários e distintos refrões melódicos. Poderia ser um boa aposta pra rádio - não há dúvidas que é uma música do Metallica.

O que é mais do que poderia ser dito de St. Anger. De volta ao início deste milênio, claro, o produtor de Nu Metal Ross Robinson ficou famoso por banir solos de guitarras de álbum de coisas do tipo de Slipknot. Aquele Metallica - a maior banda de metal - pareceu seguir esta regra com esta filosofia para ganhar alguns garotos além dos costumes tradicionais.

As boas notícias? Os solos estão de volta. Com vingança. Hammett deixou de lado a coleira - esta faixa até deixa ele usar o grande pedal de novo para um esquema meio bobo a la Tom Morello.

O final falso até enganou o cara da gerência que já a ouviu várias vezes!
Faixa dois - (também conhecida como O Single)

É um behemoth de oito minutos. A introdução tem elementos de techno metal, uma vaga lembrança do som limpo de guitarra palhetada de Silent Lucidity do Queensryche.

É uma power ballad do Metallica - quem imaginaria que uma música do Metallica teria o verso "Amor é uma palavra de quatro letras"? - E segue uma linha mais tradicional do que suas aventuras anteriores em baladas.

Quando você pensa que pode ser um pouco comum, O Single entra em um riffs no estilo de Battery e Hammett e Hetfield surgem com um solo dobrado de guitarra a la Thin Lizzy. Legal.

O solo não pára aí, Hammett toma o palco central e manda um solo bem técnico, estilo Iron Maiden, de derreter os trastes.

Faixa três (título sugerido: "Scars" ou "We Die Hard")

Uma atitude agressiva, com seu verso repetindo "What won't kill you makes you more strong" [tradução: "O que não te mata, te deixa mais forte"]. É o som do Metallica reagindo aos problemas que eles tiveram nos últimos anos (a má recepção do St. Anger e suas dificuldades documentadas no Some Kind of Monster)? "You rise, you fall, you're down and you rise again" [tradução: "Você levanta, você cai, você está caído e você se levanta de novo"]. Conta com um solo bem abstrato de Hammett.

Faixa quatro (título sugerido: "The Judas Kiss" ou "Bow Down")

"When you think it’s all said and done/Sell your soul to me/Bow down to me/I will set you free." [tradução: "Quando você pensa que tudo está dito e feito/Venda sua alma para mim/Se curte para mim/Eu te libertarei."] Hetfield toma o posto do alter-ego de um demônio nesta porrada estilo Maiden.
Várias coisas pára-começa tradicionais do Metallica, embaladas pelo trabalho de bateria estilo militar de Lars.

Faixa cinco (título sugerido: "To End This War")

Abre com uma linha de baixo limpa (com uma leve vibração de Dr Feelgood do Motley Crue?). Muito mais do Trujillo nesta gravação, com alguns solos de baixo.

Leva a um explosivo riff old-school. É meio que um encontro entre Iron Maiden e Born To Be Wild. Guitarras massivas.

Então, depois de um longo intervalo instrumental, um nova melodia de meio-tempo aparece em cima de uma seção mais limpa de guitarra.

Hammett se mantém com excelentes solos, e há mais solos duplos com ele e Hetfield do que ultimamente (sombras de Lizzy, talvez UFO).

Faixa seis ("A música", disse o cara da gerência. Título sugerido: "Into The Crypt" ou "My Apocalypse" ou "Crossed That Line")

A música mais curta do álbum, tem cerca de 6 minutos (as outras têm média de 8 minutos cada).

Um riff monstro no estilo de Reing in Blood, é provavelmente a música mais grudenta, e tem o formato mais tradicional de verso/refrão/interlúdio, mas tem muito mais rolando.

Grande bateria nesta faixa, junto de solos de Kirk fora de controle, no estilo "meros mortais nunca tocarão isto".

O Metallica retomará sua posição de deuses do metal? Nós veremos no final do verão [inverno brasileiro] - os boatos são que o álbum sairá no meio de Setembro

esse cara compara muito com outras bandas, não gosto desse tipo de comparação, mais pelo que parece, o St Anger fico pra trás e deve vir coisa boa por aí! agora é só esperar
( eu estou imaginando o solo de DEATH IS NOT THE END no Guitar Hero kkk)